Sobre “A Urgência de uma filosofia da fotografia”, de Flusser

Sobre o texto “A Urgência de uma filosofia da fotografia”, entendo que Flusser nos vê como “meros” funcionários do aparelho (no caso exemplificado no texto, a máquina fotográfica). Isto porquê não precisamos mais pensar nem estudar tal objeto para que consigamos realizar sua principal atividade: a de tirar uma foto. Desde então, a padronização passou a ser característica da nossa sociedade, e desta forma, Flusser transpassa o medo de nos tornarmos uma sociedade superficial.

Com base neste fato, o autor para e pensa em como fazer com que não nos tornemos funcionários do tal objeto tecnológico, chegando a conclusão de que para isso, precisamos conhecer o processo que leva a máquina à realizar sua principal função, para que assim consigamos nos tornar criativos sobre a função daquele objeto. “Burlando”, ou melhor, saindo da padronização (jogando contra o aparelho), e assim nos livrando de uma sociedade flat.