Co-relação entre os textos “Blogando você” e “Manifesto Cluetrain”

Ambos os textos defendem a “nova” forma de comunicação, que é através da internet. O primeiro texto “blogando você, seu produto…” afirma que a confiança sobre sua própria opinião, faz com que cada vez mais, as pessoas exponham suas idéias na internet no formato de um blog. Mesmo que aquilo que elas falam sobre não tenham aver com sua experiência profissional. A era do blog foca muito em experiências de vida e opiniões não necessariamente interligadas com assuntos o qual dominamos completamente. Eu, particularmente, concordo com a afirmação, pois tenho um blog de moda. Sou uma das milhares de meninas que possuem blog de moda, e, sem fugir da idéia de “cópia” ando fazendo o que muitos também estão à procura: criar fidelidade com aquele que lê meus parágrafos por outra tela de computador, e assim, fidelizar leitores. A publicidade na blogsfera funciona desta forma: quanto mais plauzivel e interessante seu texto for, mais pessoas vão ler, mais leitores você criará e mais visitas irá conquistar. Depois deste avanço, seu número de visitantes únicos valerá dinheiro. Empresas poderão te conhecer, e, se em comum com seu público-alvo, pagarão um bom dinheiro (ou não) para a instalação do famoso banner (ou anúncio em forma de postagem). O que quero dizer é que, relacionando com o texto “Manifesto Cleutrain” esta nova forma de linguagem, mas ao mesmo tempo nunca tão em comum, é que anda aproximando os consumidores das empresas. Seja ela grande ou pequena, empresas desde as mais burocráticas, formais e sem-humor na hora de fazer publicidade, estão (ou irão em brever) enxergar que a melhor forma de lidar com o consumidor é utilizando uma linguagem humana. Porém muitas ainda continuam a utilizar aquela forma “quadrada” que insulta a inteligência do consumidor, muitas vezes. Já as mais inovadoras, entendem que uma linguagem que seja de fácil entendimento e ao mesmo tempo chame sua atenção, seja pelo assunto, forma, interação ou entretenimento, é a melhor forma de atração ao consumidor. A aproximação daquele que compra através da internet é o que caracteriza nossa nova era da informação. E não é dos websites que estamos falando, e sim de um blog com linguagem informal.

outras referências:http://www.cluetrain.com/portuguese/

Skol e seu Ovo de Páscoa apenas para maiores!

“Coelhinho da páscoa que trazes pra mim, um ovo, dois ovos, três ovos assim…”
Nesse clima de páscoa a Skol saiu na frente e lançou seu ovo de páscoa com cerveja, mas seu comercial foi proibido, já que o interesse principal por ovos de páscoa vem das crianças e adolescentes, os “consumidores” acharam que o comercial estaria induzindo esses “pequenos consumidores” a consumir bebida alcoólica.
Que as cervejarias têm que se preocupar com o tipo de comercial que veiculam tudo bem, mas incentivar a bebida com esse comercial eu não concordei, mesmo assim alguns clientes se sentiram preocupados, uma pena, pois acho que o público “adulto” teria gostado de ver mais!!
Não bastava a frase do final “produto destinado a adultos”?
Será mesmo que a Skol errou?
Sendo assim, apreciem o comercial mais uma vez e aproveitem para comprar, ainda da tempo! Produto destinado apenas para ADULTOS!

QR CODE

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A criação do QR code foi para substituir o código de barras. No início, seu principal foco era em logística, contudo, seu objetivo se expandiu, pois era possível inserir informações mais específicas que o código de barras não permitia, tornando-se assim praticamente sem limites de informações.

A partir de 2011 essa nova tecnologia começou a ficar cada vez mais presente em ações de marketing, devido ao baixo custo das ações promocionais.

Apesar dessa tecnologia ter chegado ao Brasil, ainda não é muito utilizada, pois uma grande parte da população não possue smartphones capazes de decifrar o código.

Talvez seja por isso, que no Brasil, as ações feitas com QR code deixam muito a desejar, pois os publicitários, não exploram tanto quanto poderiam, deixando muitas vezes de usar a criatividade em cima dessa tecnologia…

Para os curiosos:

“Existem aplicativos que podem ser instalados no PC para que você crie rapidamente seu próprio QR Code. Você também pode acessar esse site e criá-lo em poucos segundos, com as informações que desejar.   Agora que você já sabe o que é e para que serve um QR Code, a próxima vez que vir um na sua frente,  já sabe: é só apontar o celular e clicar!”

 

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EPSON = DOVE? DOVE = EPSON?

Uma de várias campanhas da agência Ogilvy Paris criada para Epson, traz uma doce senhora estampada como identidade da marca. As linhas (rugas) em seu rosto foram consideradas as linhas de texto, e cada linha, contaria toda sua hisória.
A frase de sustentação do anuncio é “Long live memories” localizado no canto abaixo direito, com o logo ao lado.

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Apesar do anúncio ser muito bem pensado, ligando a ideia das linhas do rosto da senhora, formando uma história,
com o fato da Epson eternizar essa história, essas lembranças, a agência cometeu um grande erro.

Pois no ano de 2008 a mesma agência, Ogilvy Paris, criou um anúncio para Dove, com a mesma foto.
Utilizando a seguinte frase de sustentação:”Love your life”, localizada no mesmo lugar do anúncio da Epson.

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Rolou uns boatos sobre eles estarem economizando verba..

Contudo o “drama” da situação não é esse, mas sim o fato de que as agências, principalmente as de grande porte,
deveriam ter algum sistema/programa que pudessem visualizar as fotos já compradas dos bancos de imagem. Pois, querendo ou não
não são todos os funcionários de uma agência que tem conhecimento dos anúncios/campanhas veiculadas, principalmente quando a agência é grande.

Se o art byer tiver acesso a essa informação de imediato(quando for orçar ou comprar a imagem), ela com certeza não será uma das opções.

Apesar de termos uma tecnologia bem avançada, ainda pecamos com a falta de algumas.. sem falar a falta de atenção.. mas daí eu já estaria entrando em outro mérito.

 

Realidade Aumentada – Case: Trident

Com a necessidade de inovação dentro da publicidade, as empresas recorreram à uma técnica nova de interação com o consumidor, denominada “Realidade Aumentada”.

Trata-se da junção de uma realidade, que no caso seria uma imagem em tempo real (webcam), com uma tecnologia de entretenimento (por exemplo um vídeo) que atua sobre a imagem em tempo real.

Um exemplo de ação publicitária com Realidade aumentada é a ação que a Trident desenvolveu para o sabor UVA VERDE. As embalagens do chiclete continham uma imagem que quando colocada na frente da Webcam, disponibilizava um jogo pelo Facebook chamado Face Who.

” A versão digitalizada do clássico jogo “Quem sou eu?”— em que os participantes têm papéis presos na testa para tentar adivinhar— está disponível na página de Trident no Facebook, onde a marca registra mais de 2,7 milhões de fãs.”

(Leia mais aqui: http://www.meioemensagem.com.br/home/comunicacao/noticias/2012/09/24/Trident-une-embalagem-e-game-para-Facebook.html)

Da cultura das mídias à cibercultura – Lucia Santaella

O Post de hoje será para falar da passagem da Cultura das mídias a Cibercultura.

Vamos começar comentando sobre a mudança, que não acontecem só na esfera do entretenimento, e sim em todas as esferas da sociedade, como o trabalho, atividades policiais, consumo, comunicação, educação e cultura em geral.

Para compreender a passagem de uma cultura a outra, vamos mencionar algumas eras culturais que se passaram, uma não substituiu a outra, uma foi complementando a outra.

Cultura oral, cultura escrita, cultura impressa, cultura de massas, a cultura das mídias e a cultura digital.

Essas divisões são apenas meros canais para a transmissão de informações, por isso não julgamos que as transformações culturais ocorrem junto com o aparecimento de novas tecnologias e novos meios de comunicação, são os tipos de signos que circulam nos meios.

A Cultura das Mídias se dá quando o receptor percebe a quantidade de meios diferentes que pode receber uma mensagem e tem certa individualidade com esse meio e mensagem tornando essa recepção única para cada individuo, um exemplo disso é a TV a cabo, onde podemos trocar de canal, gravar algum programa, comprar um filmes e pausar esse filme no momento que eu quiser para por exemplo fazer uma pipoca. A pessoa deixa de ser passiva e passa a controlar o meio.

Na cultura midiática, a ideia de alienação cai por terra, porque o receptor não é mais passivo: ele faz escolhas – pois está todo o tempo consumindo, e o consumo é uma forma do indivíduo escolher. É verificada uma nova lógica de produção de comunicação, pois a interpretação é dada pelo sujeito/receptor.

 A cultura midiática é uma junção de culturas híbridas, fruto de novas alianças entre informática e telecomunicação.

Um exemplo dessa junção é a Rádio Sulamérica Transito, ela junta diversos meios de transmitir informações e do ouvinte se comunicar e também transmitir informação.

http://www.sulamerica.com.br/radiotransito/

O ouvinte interage com a rádio e auxilia na transmissão de informação através de mensagem, e-mail, ligação, o usuário pode receber informações através do canal de rádio 92.1 FM, e através do site.

 A cibercultura é a desmaterialização da conexão homem-máquina e da digitalização da informação onde a produção, a distribuição e a circulação da informação são em rede e o processo de busca da informação não é linear. A leitura é imersiva e o leitor constrói sua própria informação, podendo intervir naquilo que encontra.

É a formação cultural que mais exige de nós receptores, pois somos bombardeados com todo tipo de informação em todo tipo de formato, a toda hora!

Turkish Airlines

Andei pesquisando algumas propagandas que deram errado, e encontrei uma, já conhecida, que despertou minha atenção. Ao contrário da Turkish Airlines, que ao criar sua peça publicitária demonstrou a clara FALTA de atenção. Este é um exemplo de como uma campanha pode ir por água a baixo, mesmo que aparentemente bem feita, se não bem posicionada, ou pelo menos, posicionada devidamente.

A gafe, que aconteceu na escada rolante de um shopping de São Francisco, veja abaixo:

turkish

Mas, o que me chamou a atenção foi que, devido a tal gafe, a companhia aérea acabou aparecendo em diversos sites e redes sociais (inclusive nos EUA) e, propositalmente ou não, acabou sendo “promovida”, o que de certa forma foi positivo para a marca.

Todos nós vivemos em um mundo onde a globalização já deixou de ser novidade. Sabemos que a cada dia que passa a tecnologia avança. Como Bauman dizia, vivemos em uma fase chamada modernidade líquida, onde as informações são momentâneas. Contudo, toda essa troca de informações e toda essa evolução da tecnologia não poderia acontecer sem a inovação dos meios de comunicação dos mesmos.

É a partir dessa necessidade, dessa fase, que é implantado o conceito de Trasmídia

Nos dias de hoje o consumidor, se tornou mais “crítico”, podendo agir mutuamente direto com todas as informações que são chegadas até ele, filtrando o que recebe, discartando assim o que considera desnecessário. Com este cenário, as empresas entendem que cada vez mais torna-se necessário a inovação das formas de passar informações.

Hoje em dia, o consumidor pode tornar-se veículo através de um dos formatos de transmissão de informações mais utilizado e importante nos dias de hoje, a internet.

 A Transmídia então, nada mais é do que gerar mensagens em diferentes plataformas, possibilitando que UMA informação seja exposta em diferentes mídias aproveitando o que há de melhor para complementar, visando sempre atingir o público alvo.

 Apesar de ser um técnica com um caráter revolucionário, a Transmídia, ainda é muito pouco usada no Brasil.

 Contudo é um ferramenta que se bem utilizada é capaz de engajar o cliente com o serviço, produto oferecido por alguma marca.

Viral que não virou!

No primeiro post do nosso blog vamos falar de um viral que deu errado, a meu ver muito errado.
Esse viral foi desenvolvido pela agência DM9 para a academia Companhia Atlética, que tem tradição de fazer comerciais engraçados para chamar atenção do seu público quanto ao seu peso.
Só que, o que era para ser engraçado acabou se tornando uma brincadeira de péssimo gosto, brincar com o peso das pessoas necessita certa cautela, o que não acontece no viral apresentado, pois as pessoas são paradas na rua e sem saber do que se trata são expostas a uma situação totalmente constrangedora.
Em minha opinião não é dessa maneira que alguém é incentivado a ir para academia treinar, o fato de uma pessoa estar acima do peso nem sempre é porque simplesmente ela é descuidada, isso pode se tratar de uma doença que não se resolve apenas com exercícios. O assunto deve ser tratado e exposto mediante o consentimento e aprovação dos “gordinhos”, pois muitos deles não enfrentam qualquer problema ou vergonha com seu peso.

A dica é: cuidado ao expor a situação de uma pessoa, nem sempre ela esta preparada para aceitar críticas e exposições inesperadas.
Contudo, tanto a agencia quanto a companhia atlética deveriam ter pensado melhor na maneira de abordar o assunto, confesso que criatividade não faltou, mas o respeito…